segunda-feira, 21 de julho de 2008

Um "causo" de pregação legalista e moralista

Ligo a TV e lá está um pastor, um iniciante nas técnicas do tele-pastoreio. Falava ele daquela carta que Paulo mandou para Timóteo, onde dizia que nos últimos dias os homens não suportariam a sã doutrina… então pasmem, a sã doutrina para ele eram os dízimos e os juízos sobre as pobres mulherinhas carregadas de pecados. Lá estava ele fazendo o próprio papel, tendo forma de piedade, mas, negando-lhe, o poder, justificando a sã doutrina como a defesa das moralidades sexuais, dos costumes, das questões da conjugalidade. Pois o Apóstolo Paulo, não a Bíblia ou Escritura, ou Deus, aconselha a fugir dessa turma, por que essa turma aprende, aprende e jamais pode chegar ao conhecimento da verdade.
Então, quando a rebeldia, a compulsão e fascínio pela Lei faz o escriturólatra ultrapassar a doutrina de Cristo, esta o afasta de Deus, da graça, da vida abundante e do completo galardão, segundo o mesmo Apóstolo.
Receber a Cristo ou confessar a Cristo não se trata apenas da aceitação de sua perspectiva histórica, mas principalmente da sua obra graciosa e impagável por qualquer mérito humano, muito menos por assumir qualquer roupagem e aparência de santidade, visto que a santidade jamais é conquistada por esforço, mas nos é imputada.
Nós não nos santificamos. Somos santificados!
Negar isso é voltar aos rudimentos da Lei. É crucificar novamente o Cristo. É negar-lhe o poder. É aceitar e converter-se à estética caiada dos religiosos moralistas.
Usar das Escrituras para oprimir as ovelhas é o mais puro anti-Evangelho e isso não só é possível como já se tornou uma moeda corrente no próspero negócio da “evangelização”, um negócio cheio de barganhas e negociatas patrocinadas pela ditadura escriturística, sendo que para a liberdade foi que Cristo nos libertou.

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