segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Sobre a música




Alexandre pergunta:
Ronald,
Vc como lider de louvor, cantor e tecladista, se identificava mais com 
(marque com um x)
( ) André Valadão ( Hoje o teu MILAAAGREEE vai sair... )
( ) Toque no Altar ( Para DIREEI-TA, para ESQUER-DAA, para FREN-TEE...)
( ) Bispa Sônia Hernandez ( FO-GO CÁÁÁÁIII, FÓ-GO CÁÁÁÁI !!! )
* conta um pouquinho pra gentchi....
[rs]

Ronald: 
Não tinha nada disso. Não existia nada disso. A gente se inspirava em Heritage Singers, Grupo Elo, Vencedores por Cristo.
A grande moda eram os conjuntos vocais de 10 doze pessoas.
Louvor era hino cantado ao som de piano e órgão.
Eu fui pioneiro aqui na minha cidade nessa coisa de fazer shows com cara profi, com luz e som profissional.
Lembro que produzi uma mostra de Música Evangélica Inédita, consegui patrocinadores e um som e luz de primeira categoria.

Quando apagou a luz e o som comeu, a diretora do colégio Batista onde estávamos realizando o evento, mandou acender as luzes do auditório e baixar o som. Quase morri.
Naquela época criei um grupo no estilo banda. 5 caras, eu tocava um piano Fender Rhodes.
Cantávamos alguns sucessos da época, músicas nossas e algumas do Asaph Borba.
O Asaph com seu grupo Godfritson lançava seus primeiros LPs que são pioneiros no Brasil para o tipo de Som/Louvor que está aí hoje. 
Vi artistas "Gospel" de sucesso me afirmarem que nunca receberam direito autoral por conta da "obra de Deus" em CDs que chegavam a furar de tanto rodar nas Rádios Gospel. 
Ontem minha mulher me perguntou se eu tinha um sonho. Então ao ver a menina filipina Charisse cantando na Oprah (GNT) eu me lembrei de um sonho: 
Ter um piano de cauda na minha sala para tão somente tocar e cantar ao Deus Absoluto. Sem platéia, sem crítica, sem medo de errar. 
Faz anos que não tenho piano e faz anos que não canto e não toco.

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