quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Caio Fábio, Orkut e Moisés



Caiofabianos,

Dizem discernir a graça, mas não discernem o des-graçado.

Não há demérito nisso. Faz muito mais de dois mil anos que as mentiras do barbudo mor, Moisés, posam de verdade absoluta. Mas quando finalmente, alguém passa a denunciar a origem da grande malignidade, o demônio da religiosidade manifesta.

Ai daquele que ousa tocar na vaca sagrada, no livro negro, no herói-evangélico.

Eu saí da comuna do caio para permitir que eles se masturbem e gozem com as abobrinhas poéticas filósofo-psicológicas dos coquetéis neo e veterotestamentários com os quais continuam a se empanturrar e se embriagar.

Se embriagam com o sangue misturado.
Com a bebida misturada refinada em longos papos-cabeça.


Como eu me neguei a babar os ovos consagrados do bondoso barbudo que discerne mais da graça do que qualquer outro escravo da escritura que eu conheça, parei de ser interessante e me tornei pessoa non-grata.

É só tocar na ferida principal dos fariseus de carteirinha ou coroinhas, como diz o sábio Romim, que o demônio da religiosidade bibliânica manifesta.

Voltei depois de uns tempos para a comunidade do Orkut (CFLO). Fiquei devendo algumas respostas e voltei para postá-las.

É difícil manifestar minha opinião sem parecer arrogante e ofensivo, eis que não compro a cartilha Caiofabiana que dança sob a batuta do "venerável" Paulo, que é interpretado e consumido com avidez por aquelas bandas.

Descobrir as malignidades veterotestamentárias leva obrigatoriamente à perceber as malignidades neo-testamentárias. Isso é fatal para quem consome a letra morta e dela se alimenta. O mundo cai. O jesus escriturístico é escravo da escritura, é submisso à escritura. Ele depende do testemunho humano, sem o qual passa a inexistir.