quarta-feira, 30 de março de 2011

Maldições do Apocalipse



Certa vez, em um artigo,  mencionei a proibição que “deus” faz ao diabo de meter suas patas imundas no testemunho de João. Estava me referindo aos últimos versículos do Apocalipse.

Nesta época eu ainda não havia parado para pensar muito no Apocalipse. Estava focado ainda nas malignidades do Moisés, começando a andar pelas próprias pernas.

Por via das dúvidas, acreditando ainda na escritura como fonte de alguma verdade absoluta, e na autoria do livro de Apocalipse como sendo de João, o discípulo amado, o mesmo do Evangelho de João, creditava todas as condenações e maldições do livro à possibilidade de serem apenas alegorias.

De fato, dá  para se fazer uma leitura alegórica do Apocalipse por um ângulo de visão  no qual as maldições e a ira de “deus” se abatem sobre um só, e seu sangue cobre todo o vale, a saber, a terra inteira , mas des-graçadamente não é

Durante um tempo, essa leitura e esse ponto de vista pacificavam o meu pensamento em relação a qualquer suspeita sobre o autor e o conteúdo do livro. Como todos, eu enxergava apenas o que queria enxergar.

Segundo o livro, o suposto “deus” amaldiçoa e multiplica os flagelos prometidos a qualquer que viesse a adulterar o conteúdo daquelas “santas” letras, as quais eu creditava como de autoria da fiel testemunha, como ele se auto-define. Logo, o diabo não podia ou estaria proibido de adulterá-las, e seu conteúdo poderia ser considerado fiel e verdadeiro.

Nesta época eu não havia questionado ainda os escritos do “Santo” Shaul de Tarso, o pai do cristianismo bibliânico vigente.  Como ainda observava apenas o Moisés, não atentava para o resto da quadrilha, que depois vim a perceber inclui o João, o discípulo amado, e o próprio Jesus histórico de cujo "amor" este João era objeto.

Ainda me esforçava para salvar algo da letra morta.

Pois o Apocalipse inteiro não resiste ao confronto das vozes.

A voz do Pastor, (DEUS) decididamente, é diferente da voz do impostor. É uma questão de timbre. É como aquele vídeo que circulou pela Internet do cãozinho Pipo e sua dona. A mulher havia perdido o cão, e lhe foram apresentados vários cães iguais ao seu.
Nem os cães apresentados a reconheceram, nem a dona os reconheceu, a qual, com desejo de reaver seu cão, pediu um exame de DNA de um deles, para a possibilidade remota de ter havido algum tipo de perda de memória  por parte do cão.
Eis que no vídeo, surge o verdadeiro cão, cuja prostração era evidente. Ao ver e ouvir a dona, sua reação é da mais absoluta euforia! É incontestavelmente o cão da dona e a dona do cão.
Assim é com as vozes. É uma questão de timbre, não de teologia.

Não estou fazendo logias do Teo, como alguns me acusam e rotulam.
Estou discernindo mentiras escriturísticas. Mais do que na lógica, me baseio na audição que me vai sendo restaurada na medida em que me abro para esta suave ordenança do "Bom Pastor": “ouvir a sua voz”. Não custa ficar esperto e ouvir as vozes. Pois to tal "Bom Pastor" teria a voz "mansa e suave",  mas logo em seguida, como no conto do lobo mau, a voz fica áspera e roufenha: malditos para o fogo eterno!.

Sou como aqueles cachorrinhos que não reconhecem a mulher como dona. Não adianta quererem lhe empurrar que aquele é o verdadeiro cão.
Hoje minha alegria é imensa ao começar a diferenciar o timbre de voz do DEUS ABSOLUTO, dos latidos e uivos do im-postor, que se diz pastor.

Como falei anteriormente, as mentiras estão misturadas com as verdades. Desta forma, Mateus, mesmo sendo o personagem que discirno ( o velho fariseu - diabo) contém verdades. A diferença, está na condenação e acusação, que via de regra, precede ou sucede as “verdades”.

Há sempre uma mentira antecedendo ou sucedendo uma verdade. Essa é a tática do inspirador da letra morta.

O rigor condenatório do “Jesus bíblico” no sermão do monte, segundo a versão do “velho cobrador de impostos” “convertido”, é infinitamente mais abrangente e absoluto que o rigor de Moisés. Se algum religioso fanático conseguisse cumprir a Lei de Moisés, dessa, ninguém escaparia. Esse não é nem bom nem Pastor, da forma como o concebemos. Esse é o condenador e acusador mor do universo relativo.

Ainda que a consciência da graça bíblica nos garanta absolvição, a acusação do “espírito acusador”  continua.

Qual a diferença entre o “espírito santo” que convence de pecado e o “espírito acusador” que acusa o pecador de pecado?

Na minha opinião não há. O espírito é o mesmo, sempre disfarçado em sua dualidade ou trindade. O que muda, é apenas a  embalagem verbal.


O Bom Pastor, não é o Jesus bíblico, mas o verdadeiro DEUS ABSOLUTO, o qual não é pastor e não coloca ninguém em aprisco e prisão.

Continuarei escrevendo neste tópico. Há muita coisa a ser dita sobre o livro que anuncia desgraça e calamidade sobre a terra, Ou é profético, ou é o planejamento do Senhor da des-graça.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Caim


O deus do Abrão, que se agrada de sangue e de dinheiro teria se agradado do Abel por supostamente ele ter derramado sangue, e se aborrecido do Caimzinho, tão lindinho, que não derramou sangue.

Então o Caimzinho ficou bravo (irou-se) e matou o Abel. Aí sim, o deus se agradou, pois finalmente o JUSTO foi morto.
Virou o sacrifício. Esta é a doutrina da sanguinolência.

sábado, 26 de março de 2011

Melquisedeque

Teofania... Tipo de Cristo, Tipo de Deus...
Poupem minha pouca inteligência


Era Rei de paz. Jesus é príncipe (filho) da paz.
Melquisedeque é mais uma manifestação do infinito amor de Deus para com o ser humano.




Era Rei de paz, e abençoou o carcará sanguinolento depois da matança?

Mas que diabos é esse Rei de paz?

A paz do Senhor dos Exércitos.

Oremos para que as fichas caiam.

O Fator Melquisedeque

Melquisedeque
 
Eu compreendo o esforço que alguns estudiosos das escrituras fazem para justificar e exaltar o Melquisedeque, citado em Gênesis, Salmos e Hebreus.
 
Ele é tido como “Rei”, sem pai, sem mãe, sem genealogia, feito “semelhante” ao filho de Deus, e alegadamente permanece sacerdote (intermediário) para sempre.
 
Paradoxalmente, para quem julga esse tal de Melquisedeque uma cristofania, é totalmente incompatível com o Jesus Cristinho histórico nascido de uma virgem com mãe e pai conhecidos (ainda que o pai seja “deus”, e com uma genealogia extendida até o Adão, se bem me lembro. (Naturalmente há algumas controvérsias escriturísticas que “deus” deve ter esquecido de inspirar inerrantemente. Para isso há as explicações dos bibliólogos sem os quais “deus” estaria ferrado).
 
Mas voltando à tal “ordem” de Melquisedeque tão em moda hoje em dia, ela remete àquele que é ETERNO , ainda mais quando anunciado como Rei de Paz, o que também remete ao VERBO ETERNO, não fosse por alguns detalhes incômodos:
 
Este alegado rei de paz, abençoa o “carcará sanguinolento” depois que este volta de uma matança horrorosa, justificada pelo caráter justiceiro e libertador da empreitada, o que não é de estranhar, posto que esse rei de não tanta paz, é um rei de “justiça”, que é uma característica desse “senhor” no qual o perdão não conta.
 
Esse insensado “Rei de Paz” não só abençoa o sanguinário, como cobra uma percentagem dos despojos, a saber o dízimo dos saques e roubos feitos aos assassinados e mortos em combate.
 
Mas quem diabos é esse Rei da paz?
 
É obvio que se trata do falso Rei e Príncipe da Paz, e se há o falso, deve haver o verdadeiro. Este não cobra imposto de ninguém, não cobra dízimo de ninguém, não patrocina saques, assaltos, matanças, não é sanguinário, matador, justiceiro e vingador à la George Bush e o personagem de Charles Bronson na série de filmes “Desejo de Matar”, e de quebra de tudo que é filme de bang bang onde a violência é justificada pela violência.
 
Para quem ama a VERDADE, é fácil desmascarar a mentirada escriturística que entroniza o falso “rei de paz” como sacerdote para sempre. Esse falso “rei de paz” é o verdadeiro senhor dos exércitos, o grande matador, justiceiro e vingativo deste universo relativo.
 
Lamento cortar o barato dos irmãozinhos seguidores das teses teológicas de Caio Fábio.
 
Esse Melquisedeque escriturístico é uma criação escriturística, “feito” semelhante ao filho de Deus. Ele não é o FILLHO DO DEUS VIVO, o verbo eterno. Ele é apenas mais um impostor e imitador barato, elevado às alturas pelos exegetas e teólogos neo-pensadores-evangélicos da moda.
 
Ele é o falso Jesus Cristo , que juntamente com toda a corja de mentirosos bíblico/judaicos, arrasta para “seu assado” as virtudes e semelhanças do verdadeiro Príncipe da Paz.
Neste não há nenhuma sombra, nenhum desejo de vingança, não há bênção aos sanguinários, não há maldição em sua boca, e se alguém falou que há, esse mentiu descaradamente contra a VERDADE.
 
Infelizmente, essa “Ordem de Melquisedeque” é um grande disfarce de uma ordem chamada “ Grande Fraternidade Branca” linkados a outras Ordens ocultistas como a Ordem Rosa Cruz e outras do tipo.
 
Esse Melquisedec ou Melquisedeque é o mesmíssimo Melquisedeque bíblico,  o Dono do Mundo.
Essa “coisa” é mais antiga do que podemos imaginar, anterior aos relatos bíblicos e exitente nos relatos sumérios.
 
Ela se infiltra sorrateiramente no Novo Pensamento, através de um entendimento que objetiva des-radicalizar a proposta do cristianismo judaizado, lhe dando uma roupagem mais universal, “santificando” novos ícones do “novo mundo”.
 
Dessa forma, na Rotunda do Capitólio em Washington, os “santos” da Rotunda do Vaticano estão ali representados com os ícones maçônicos dos heróis do novo mundo, representado pelos Estados Unidos, cercados de uma imensa simbologia ocultista que remonta ao Antigo Egito, que discirno e tenho afirmado ser uma alegoria do inferno ou “residência” do “diabo”.
 
No rastro dessa tendência, está a “Nobilização” (Prêmios Nobéis), “santificação” moderna de personagens contemporâneos.
 
Essa “nobilização”, entronização, “rei disto”, “rei daquilo”, “rainha disto”, “rainha daquilo”, serve aos propósitos da dominação moral, estética, espiritual, intelectual, cultural e artística por parte de uma elite ou super-classe de “humanos”, que servem de referência às massas dominadas e desprovidas das mesmas virtudes.
 
A modinha gospel do momento é a identificação dessas criaturas (profanas) como exemplo e ícones de um verdadeiro comportamento “cristão”, sendo estes, insensados pelos pregadores neo-evangélicos e pela mídia mundial.
 
Enquanto a cultura presente neste século anuncia a vinda do anticristo em prosa e verso em tudo que é manifestação cultural, os escritores de abobrinhas evangélicas fazem suas leituras como se os personagens “idolatrados” por este século estivessem aludindo ao Jesus Cristo Verdadeiro, fazendo vistas grossas à  verdadeira natureza e origem de sua “glória”, sucesso, fama e prosperidade, da mesma forma que fazem “vista grossa” ao Melquisedeque, ao Deus que se manifesta em meio a densas trevas e ao Super-Herói evangélico que levanta um ídolo à serpente… e o povo diz, amém, palavrinha que também tem um significado oculto.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Cordeiro Irado

Com o sopro de sua boca, ele mata.


Procurei por todo o lugar uma ilustração de um cordeiro irado. Tipo assim, muito irado mesmo.
Tipo assim, irado, mas sem pecar.
Não achei.

Casualmente, o que achei, buscando em sopro da boca que mata, foi trocentas ilustrações do velho dragão, cuja vocação e especialidade é cuspir fogo pela boca.

Interessante, né?

sexta-feira, 18 de março de 2011

Parábola do Delegado Esperto

Chegou a "Eva" na delegacia para dar explicações sobre uma grave acusação. O "Escribão" escreveu (eis que está escrito):

" que a acusada afirma ter sido seduzida por uma certa serpente...
que comeu uma fruta proibida...
que "Deus" lhe deu um filho...  o Caimzinho."

O delegado, que não era bobo, achou aquele papo da "elementa" meio estranho. Tipo "um migué",  e como não tinha nenhuma no escrivão , nem na acusada, mandou prender a dita por mentira, desacato e desrespeito à autoridade.

Mandou fazer um exame de DNA pra descobrir a paternidade do guri.
No DNA do guri foi encontrado o gene da mentira e do homicídio, e finalmente foi descoberto o pai da criança que havia sido amaldiçoada pelo pai a andar errante pela terra e tornar-se um highlander imortal, segundo a versão da acusada.

A idéia do acusador era matar os dois com água, depois de um julgamento sumário, mas o desgraçado do menino e sua mãe escaparam por pouco, protegidos por uma mulher, quero dizer: Ave de Rapina. (segundo versão do acusador que consta dos autos)

sábado, 12 de março de 2011

Parábola do Bondoso Deus


O bondoso deus aponta uma metralhadora para a humanidade e adverte: quem não me aceitar já está condenado!  Mãos ao Alto!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Parábola do Porqueiro


Chega o porqueiro no chiqueiro, e grita com os imundos:

Ô porcada!, cuidado com a lama! Eu vos exorto que nao andeis fuçando na lama, para que nao vos sujeis.

Aí o porco se arrepende de ter gostado de pisar na lama, arruma um cantinho, dá uma limpada, entra em culpa, mas dali a pouco, "ploft". Lá está ele olhando para bunda da porca do próximo.
Aí o porqueiro vendo a cena, avisa: aquele que olhar para a bunda da leitoa, já adulterou com ela.

Aí o porco desvia o olhar daquele traseiro rotundo, aspira profundamente e se apraz com o cheiro da merda que exala do chiqueiro... Caramba!, aí vem um espírito que o convence daquele pecado.

Resolve, entao se mudar para um chiqueiro feito especialmente pelo porqueiro, todo de azulejos brancos, revestido de mármores, água corrente, uma beleza. Até ISO 9001. aquela porcaiada toda branquinha, incontaminada (pra servir de pasto) aos porqueiros.

Parábola da vida moderna...

segunda-feira, 7 de março de 2011

O Grande Ladrão - Parábola


O Ladrão de jóias, se disfarçou de policial, garantiu que o próprio "Governador" o convocou a ser policial, e que o teria constituído "Chefe de Polícia", por isso teria deixado sua vida de crimes, e agora está cuidando da segurança pública.

Segundo a versão apresentada por ele, a caminho de um assalto, lhe apareceu o Governador, Este o fez cair, prendeu em um lugar que mais parecia uma dimensão fora do tempo. 3 dias, sem ver, sem comer e sem beber. (talvez sem respirar. A observação é minha).
Então ele o nomeou Chefe de Polícia e o mandou fazer a segurança das joalherias no mundo todo.

Essa história é "verídica". Ai daquele que não acreditar nela.

Eu até me disponho a acreditar, mas as "joalherias" do mundo nunca foram tão assaltadas como agora.

Será por acaso?