sábado, 26 de março de 2011

Melquisedeque

Teofania... Tipo de Cristo, Tipo de Deus...
Poupem minha pouca inteligência


Era Rei de paz. Jesus é príncipe (filho) da paz.
Melquisedeque é mais uma manifestação do infinito amor de Deus para com o ser humano.




Era Rei de paz, e abençoou o carcará sanguinolento depois da matança?

Mas que diabos é esse Rei de paz?

A paz do Senhor dos Exércitos.

Oremos para que as fichas caiam.

O Fator Melquisedeque

Melquisedeque
 
Eu compreendo o esforço que alguns estudiosos das escrituras fazem para justificar e exaltar o Melquisedeque, citado em Gênesis, Salmos e Hebreus.
 
Ele é tido como “Rei”, sem pai, sem mãe, sem genealogia, feito “semelhante” ao filho de Deus, e alegadamente permanece sacerdote (intermediário) para sempre.
 
Paradoxalmente, para quem julga esse tal de Melquisedeque uma cristofania, é totalmente incompatível com o Jesus Cristinho histórico nascido de uma virgem com mãe e pai conhecidos (ainda que o pai seja “deus”, e com uma genealogia extendida até o Adão, se bem me lembro. (Naturalmente há algumas controvérsias escriturísticas que “deus” deve ter esquecido de inspirar inerrantemente. Para isso há as explicações dos bibliólogos sem os quais “deus” estaria ferrado).
 
Mas voltando à tal “ordem” de Melquisedeque tão em moda hoje em dia, ela remete àquele que é ETERNO , ainda mais quando anunciado como Rei de Paz, o que também remete ao VERBO ETERNO, não fosse por alguns detalhes incômodos:
 
Este alegado rei de paz, abençoa o “carcará sanguinolento” depois que este volta de uma matança horrorosa, justificada pelo caráter justiceiro e libertador da empreitada, o que não é de estranhar, posto que esse rei de não tanta paz, é um rei de “justiça”, que é uma característica desse “senhor” no qual o perdão não conta.
 
Esse insensado “Rei de Paz” não só abençoa o sanguinário, como cobra uma percentagem dos despojos, a saber o dízimo dos saques e roubos feitos aos assassinados e mortos em combate.
 
Mas quem diabos é esse Rei da paz?
 
É obvio que se trata do falso Rei e Príncipe da Paz, e se há o falso, deve haver o verdadeiro. Este não cobra imposto de ninguém, não cobra dízimo de ninguém, não patrocina saques, assaltos, matanças, não é sanguinário, matador, justiceiro e vingador à la George Bush e o personagem de Charles Bronson na série de filmes “Desejo de Matar”, e de quebra de tudo que é filme de bang bang onde a violência é justificada pela violência.
 
Para quem ama a VERDADE, é fácil desmascarar a mentirada escriturística que entroniza o falso “rei de paz” como sacerdote para sempre. Esse falso “rei de paz” é o verdadeiro senhor dos exércitos, o grande matador, justiceiro e vingativo deste universo relativo.
 
Lamento cortar o barato dos irmãozinhos seguidores das teses teológicas de Caio Fábio.
 
Esse Melquisedeque escriturístico é uma criação escriturística, “feito” semelhante ao filho de Deus. Ele não é o FILLHO DO DEUS VIVO, o verbo eterno. Ele é apenas mais um impostor e imitador barato, elevado às alturas pelos exegetas e teólogos neo-pensadores-evangélicos da moda.
 
Ele é o falso Jesus Cristo , que juntamente com toda a corja de mentirosos bíblico/judaicos, arrasta para “seu assado” as virtudes e semelhanças do verdadeiro Príncipe da Paz.
Neste não há nenhuma sombra, nenhum desejo de vingança, não há bênção aos sanguinários, não há maldição em sua boca, e se alguém falou que há, esse mentiu descaradamente contra a VERDADE.
 
Infelizmente, essa “Ordem de Melquisedeque” é um grande disfarce de uma ordem chamada “ Grande Fraternidade Branca” linkados a outras Ordens ocultistas como a Ordem Rosa Cruz e outras do tipo.
 
Esse Melquisedec ou Melquisedeque é o mesmíssimo Melquisedeque bíblico,  o Dono do Mundo.
Essa “coisa” é mais antiga do que podemos imaginar, anterior aos relatos bíblicos e exitente nos relatos sumérios.
 
Ela se infiltra sorrateiramente no Novo Pensamento, através de um entendimento que objetiva des-radicalizar a proposta do cristianismo judaizado, lhe dando uma roupagem mais universal, “santificando” novos ícones do “novo mundo”.
 
Dessa forma, na Rotunda do Capitólio em Washington, os “santos” da Rotunda do Vaticano estão ali representados com os ícones maçônicos dos heróis do novo mundo, representado pelos Estados Unidos, cercados de uma imensa simbologia ocultista que remonta ao Antigo Egito, que discirno e tenho afirmado ser uma alegoria do inferno ou “residência” do “diabo”.
 
No rastro dessa tendência, está a “Nobilização” (Prêmios Nobéis), “santificação” moderna de personagens contemporâneos.
 
Essa “nobilização”, entronização, “rei disto”, “rei daquilo”, “rainha disto”, “rainha daquilo”, serve aos propósitos da dominação moral, estética, espiritual, intelectual, cultural e artística por parte de uma elite ou super-classe de “humanos”, que servem de referência às massas dominadas e desprovidas das mesmas virtudes.
 
A modinha gospel do momento é a identificação dessas criaturas (profanas) como exemplo e ícones de um verdadeiro comportamento “cristão”, sendo estes, insensados pelos pregadores neo-evangélicos e pela mídia mundial.
 
Enquanto a cultura presente neste século anuncia a vinda do anticristo em prosa e verso em tudo que é manifestação cultural, os escritores de abobrinhas evangélicas fazem suas leituras como se os personagens “idolatrados” por este século estivessem aludindo ao Jesus Cristo Verdadeiro, fazendo vistas grossas à  verdadeira natureza e origem de sua “glória”, sucesso, fama e prosperidade, da mesma forma que fazem “vista grossa” ao Melquisedeque, ao Deus que se manifesta em meio a densas trevas e ao Super-Herói evangélico que levanta um ídolo à serpente… e o povo diz, amém, palavrinha que também tem um significado oculto.

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