domingo, 14 de agosto de 2011

O Falso Abel




Há um personagem que Moisés chama de Abel, que seria um dos filhos do Adão com a Mulher.

Aqueles que lêem minhas considerações, sabem que tenho o Moisés por mentiroso, aquele que como o pai dele, mente desde o princípio, então esta história pode apenas fazer parte da mentirada original.

Isto não significa que ele não diga verdades e que não saiba a verdade.

Ele se utiliza de verdades para encobrir as mentiras. Ele apresenta versões rebuscadas e ocultistas para encobrir certos fatos acerca das origens.

Sendo o mais genial contador de histórias, ele conta sua versão dos fatos e encobre acontecimentos anteriores à sua versão dos fatos da criação.

Mesmo assim, em meio às “gloriosas” epopeias judaicas, nas quais ele exalta seu “deus e senhor”, ele acaba revelando em enigmas os detalhes sórdidos de supostos fatos primordiais.

Pois, depois de juntar uns cacos, temos discernido que parecem existir três filhos nessa história. Todos da mesma mulher.

Estes seriam o “Abel”, filho de Deus, o Caim, filho do diabo, e Seth, filho do Adão, isto considerando a nominação mosaica desses personagens.

Já falei bastante do Caim, mas nunca me ative ao Abel.

Observo que também sobre o Abel, recai a dualidade presente nos personagens bíblicos. O falso e o verdadeiro misturados na letra morta.

De fato, ele pode ser identificado como o “justo”. Ora, só há um JUSTO, e isto o identificaria com o filho de Deus.

Nisto aparece a mentira de Moisés em sua narrativa, pois se este Abel da versão mosaica fosse filho da Mulher e Homem decaídos, este por conta da genética, seria também decaído, e portanto não seria “Justo”.

Se ele é JUSTO, ele, como o Jesus Verdadeiro, seria anterior à queda, portanto, o verdadeiro primogênito da Mulher.

O mentiroso Moisés mente descaradamente quando coloca o bandido como primogênito e como dádiva divina. A Eva diz, segundo a versão do Moisés, que foi Deus que deu. Nisto talvez ele não minta, pois foi o deus dele, a saber, o Lúcifer, casualmente, pai da criança. O exame de DNA não deixa margens à dúvida, a criança nasceu ao pai: assassino.

Este bandido rouba a primogenitura do outro, como em Jacó e Esaú, e outros que tiveram sua primogenitura preterida.

Pois a mentirada do Moisés, amparada em verdades acerca de um idealizado "Abel Justo", ganha argumentos para justificar toda a doutrina de sanguinolência e sacrifícios que ele como Falso Abel propicia ao dar sequência à vingança mortal começada pelo Jeová, Senhor do Moisés, ao matar o tal cordeiro para cobrir a nudez do “Adão” e da “Eva”.

O Fator Abel, é o principal pilar que sustenta a doutrina de sacrifícios de sangue necessários à remissão de pecados, eis que ele seria o primeiro “humano” a sacrificar e matar o cordeiro, fazendo o sacrifício agradável e aceitável ao Jeová sanguinário e vingativo que se agrada de  sangue e morte, da mesma forma que se agradou do sanguinário Davi.
Abel é um matador.

Se existisse um verdadeiro Abel, jamais teria matado nenhum cordeiro nenhum para agradar ao Jeová sanguinário, e não seria ele o sacrificado também.

Quem matou o Abel matador e sanguinário, foi o Caim, que foi cheio do espírito de ira do Jeová. Do sangue deste, o Jeová se agradou, o que lhe é imputado como o fato de ter feito o sacrifício agradável.

O suposto justo foi morto e assassinado em sacrifício ao insaciável Jeová, que não satisfeito com isso, ameaça a humanidade iníqua com um banho de sangue que cobre o vale no dia da vingança do cordeiro irado.

Não existe cordeiro irado que mata com o sopro da boca.
O que existe, é o velho dragão irado que mata com o sopro da boca.

Nenhum comentário: