terça-feira, 9 de agosto de 2011

Saulo, o perseguidor


Saulo, vulgo Paulo

Quem lê o meu blog, já sabe das minhas suspeitas acerca do Paulo, que de fato, não é Paulo, mas cujo nome é suspeitamente mudado numa ação que hoje, pelas nossas leis, é configurado como um crime de falsidade ideológica e que segundo minhas observações é uma constante nos personagens bíblicos, e indica sempre uma ocultação de identidade do verdadeiro personagem.

Essas mudanças de nomes, sempre ocorrem quando o personagem primordial adquire um novo corpo ou roupagem ou personalidade. Tal fenômeno tem a ver, mais ou menos, com o que as doutrinas esotéricas chamam de avatares, ou com aquilo que a doutrina espírita qualifica no atacado como reencarnações, possessões e obsessões.

Não conheço quase nada de esoterismo, espiritismo, nem de outras religiões ou filosofias, e não é meu objetivo conhecer, de maneira que esta relação vai ficar mesmo na superficialidade.

Devo dizer ainda, que segundo penso, a humanidade, as religiões e filosofias, não discernem as reencarnações, as encarnações, as possessões, ressurreições e obsessões, o que não quer dizer que tais coisas não existam. Da mesma forma, parece que alguns imortais também não são discernidos, embora a mitologia faça alusão a eles.

Tais coisas existem, mas não são discernidas, o que deriva o surgimento de inúmeras doutrinas e interpretações que geram as religiões e denominações religiosas.

O que tenho entendido, é que, como rezam algumas escrituras, alguns personagens não morrem. São imortais. Outros morrem e são ressuscitados. Há outros que não tem corpo físico, não são carne, portanto não podem nascer de novo, embora a esperança deles não morra jamais.

Tudo faz parte do lado oculto da bíblia, e de resto, das demais religiões.

Aparentemente, a literatura mais acabada, mais brilhante e mais ocultista é a bíblia, chamada de Palavra de Deus, pois o inspirador as atribui àquele que a maioria das pessoas entende como Deus, a saber, a divindade suprema deste universo relativo.


Talvez não se enganem nesse ponto, pois essa divindade, criadora de um universo relativo, decaído, entrópico, finito, bem como dos seres do reino vegetal e animal, todos perecíveis e mortais, talvez não seja a mesma divindade que rege o universo absoluto, para o qual este universo relativo, ainda que imenso e aparentemente infinito, significa apenas um frame de um longa-metragem que jamais termina.

Por esse ponto de vista, talvez Moisés não minta, quando afirma ser o Jeová, o criador deste universo finito, e esta humanidade decaída, obra de suas mãos, o que não o livra de malignidade maior, pois faz supor ser este Jeová, o verdadeiro Deus, que não tem filho, criador do universo absoluto.

Neste ponto, eu já estou abordando um tema que passa batido nas discussões teológicas, pois não tenho visto e, posso afirmar, não vi ninguém que tenha feito uma diferenciação entre os possíveis criadores do universo relativo e do universo absoluto. De fato, aparentemente, ninguém ou poucos, consideram a possibilidade da existência de um universo absoluto.

Pois o que eu gostaria de falar acerca do Paulo, é o fato bastante peculiar, do qual ele se vangloria, que é o fato de não ser discernido, e a bem da verdade, e do rigor da letra, ele se coloca no plural, afirmando, “nós” não somos discernidos e a todos discernimos.

Pois o Paulo, digo, Shaul, Além de se afirmar o maioral dos pecadores (Lúcifer), de fazer alegações às suas “aventuras” extra-corpóreas, de afirmar ter recebido o Cálice diretamente do “Senhor”, de aceitar oferendas, de despojar "igrejas", de se declarar conhecedor de coisas ocultas, de ser proibido por um mensageiro de satanás de dizer a verdade, desdenha da humanidade, afirmando-a incapaz de discerní-lo.

Mas um dia a casa cai, e o caído é descoberto. Aquele que acusa, confunde, que dita leis e normas, que se posiciona como superior, e exerce autoridade sobre todos os apóstolos, que se afirma imitador de Cristo, vejam a sutileza: imitador, este, finalmente é discernido.

Este é o que bebe o cálice e come o pão indignamente e incita a humanidade a fazer o mesmo, não sem antes acusá-la de não ter discernido o corpo e o sangue.

Nisto ele não mente, "que recebeu o cálice do Senhor", eis que era o 13°  “apóstolo”, que não entrou em Judas apenas após comer o bocado molhado, como reza o versículo, mas que era parceiro deste, desde o nascimento. De outra forma, Saulo teria mentido, e jamais recebeu o cálice do “Senhor”.

O mentiroso se pega pela mentira. De um jeito ou outro, ele mente, e não tem parte com o DEUS ABSOLUTO eis que por discernimento podemos saber que dele não vem qualquer maldição e ameaça de morte. Apenas vida abundante, como sugere ser, o falso.

Estes vampiros, comedores de carne e sangue, finalmente são discernidos e identificados, apesar dos suas falsas identidades e condição de intocáveis ungidos do “Senhor”, beatos, missionários, anjos de luz, intermediários e vigários de "deus".

Que esta humanidade cega, surda e nua, seja curada, restaure a visão e a audição para que possa ver, afinal, o DEUS ABSOLUTO e ouvir a sua voz, ainda que seja no último dia, deste mundo relativo, quando até o Jeová descansa de suas obras.

Um comentário:

Melqui disse...

o Paulo diabo afirma que a corrupção (humanidade) não pode herdar a incorruptibilidade.

Esse é o vaticínio do diabo.

Mas se existe um DEUS ABSOLUTO, ele naquilo que podemos entender como eternidade, já fez a obra completa e absoluta, que é transformar o corrupto em incorrupto e incorruptível, transformar o relativo em absoluto, absolutizar o que se havia relativizado e restaurar aquilo que se havia perdido,
queira ou não o maldito Paulo, Saulo, o tal camaleão do inferno e da condenação.